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Você já ouviu falar em moda agênero?

19 outubro, 2017


2 min (tempo estimado de leitura)

A moda sem gênero pode não ser bastante comum ainda, mas se você olhar os principais desfiles de moda vai ver que muitas marcas apagaram aquela distinção clara entre roupas masculinas e femininas.

O movimento que não faz distinção entre masculino e feminino está cada vez mais presente na moda. Peças que podem ser usadas por todos começaram a aparecer há algumas temporadas. Mas atenção, essa não é apenas mais uma tendência, é uma nova categoria criada a partir de mudanças da sociedade. Afinal, a moda é também um movimento político e social. 

Mesmo as marcas de fast fashion como Zara e H&M, que atraem um público de massa estão a bordo. Mas, embora a ideia de abandonar os rótulos de gênero tradicionais não seja nova, podemos dizer que essa abordagem à moda se tornou natural.

E não é só lá fora que a moda agênero vem ganhando força. Aqui no Brasil, várias marcas vem sendo criadas ou adotando essa postura: Melissa, Hex, Ocksa, Cotton Project e Another Place são algumas delas.

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Movimento agênero

A moda sempre foi uma maneira de comunicar o humor, a personalidade, e a vida ao mundo em geral. Mas designers e marcas perceberam que estavam criando barreiras e excluindo pessoas que se identificavam com outros estilos de roupas e gostos.

Por isso, com o movimento agênero, as antigas regras de conformidade são continuamente desafiadas tanto do ponto de vista de aceitação como do ponto de vista comercial. E isso é resultado de uma nova geração, que vai usar o que quiser, sem se preocupar com o que é certo ou errado.

Um excelente exemplo dessa mudança de atitudes é Jaden Smith, filho do ator americano Will Smith, que posou de jaqueta de couro e saia na campanha publicitária da Louis Vuitton no ano passado.

Lingerie agênero

Não demorou para essa tendência chegar à moda íntima. Isso porque, a cada temporada esse movimento vira cada vez mais uma forma normal de se vestir e de pensar nas roupas. E por que não adaptar à moda íntima?

A Korova, por exemplo, é uma marca urbana brasileira que fez uma campanha de moda íntima agênero para fugir dos padrões e criar peças que fogem da objetificação da mulher. Existem também inspirações estrangeiras como Les Girls Les Boys e Sloane & Tate.

O que você acha desse movimento?

 


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