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Moda e sustentabilidade podem andar juntas?

18 setembro, 2018


4 min (tempo estimado de leitura)

A resposta é sim! Moda e sustentabilidade juntas demonstram desenvolvimento econômico e industrial em busca de menos impacto ao meio ambiente e à sociedade.

O conceito é baseado em buscar métodos de produção que sejam menos agressivos ao meio ambiente, com o uso de materiais recicláveis e em casos com apelo ativista, como os produtos veganos que não utilizam nenhum material de origem animal.

A preocupação com o meio ambiente é uma consciência global, envolvendo acordos políticos e culturais para diminuir as ações prejudiciais à natureza. Mas a união de moda e sustentabilidade engloba uma série de etapas que devem ser pensadas e executadas em todos os ciclos de produção.

Mesmo que, muitas vezes, o produto final custe mais caro, a sustentabilidade agrega valor à marca e cativa um público fiel.

Como ser uma marca sustentável?

Quer ver como tornar esse conceito real dentro da sua empresa? Vamos começar pela sua matéria-prima e seleção de fornecedores. Todos os itens envolvidos na produção de moda sustentável devem ter sua procedência verificada pela empresa. Existem tecidos desenvolvidos especialmente para esse segmento e que geram menos impacto no meio ambiente. Algodão orgânico, tecidos feitos com fibra de bambu ou materiais recicláveis como o Pet são algumas das soluções que estão em alta neste nicho. Confira alguns deles:

Desfibrados: esse tipo de tecido leva em consideração todos os ensinamentos da moda ecológica. Eles são feitos a partir da reciclagem de outros retalhos, Pets e fibra natural. Com uma aparência leve, podem ser utilizados na confecção de pijamas e peças casuais.

Algodão orgânico: as fibras totalmente naturais do algodão são muito associadas à moda sustentável, porém, nem todo tecido do tipo se enquadra nesse perfil. Para ser sustentável, é preciso que o algodão tenha origem em uma plantação orgânica, que não utilize agrotóxicos e, ainda, passe por processos de produção que não agridam o meio-ambiente. Ele pode substituir o algodão comum na produção de lingeries, por exemplo.

Crailar: o tecido é produzido a partir da fibra de linho e é muito semelhante ao algodão. A sua produção utiliza menos produtos químicos, como pesticidas e corantes, e um volume muito menor de água.

Depois de escolher bem seu insumo e entender o que funciona melhor para a sua marca e o meio ambiente, entramos em outra parte do processo: descarte de resíduos e embalagens. Esse é um ponto muito importante. Seja com a destinação das sobras a programas sociais ou à reciclagem, eles devem sempre receber um destino que cause o mínimo de impacto no meio ambiente.

Para se espelhar!

Muitas marcas já aderiram a alternativas ecológicas para atender à essa demanda do mercado. A Adidas é um exemplo que a moda e sustentabilidade podem andar juntas.

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Além do tênis produzido apenas com plásticos retirados do oceano, ela possui uma linha sportwear sustentável, criada em parceria com a estilista Stella McCartney. As coleções são feitas com algodão orgânico e artigos sustentáveis e se tornaram itens de desejo entre os consumidores.

Aqui no Brasil, existem algumas marcas de moda íntima que também unem moda e sustentabilidade com fibras 100% naturais, como Gioconda Clothing, Bambusa, Violet Intimate e Tita Co.

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O mundo está passando por muitas transformações e é preciso que cada um faça a sua parte. Apostar em uma marca com propósito sustentável exige uma mudança de atitude e posicionamento, mas o retorno econômico é proporcional. Quer entender melhor como posicionar sua marca no mercado? Confira nossas dicas aqui.


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