Com campanhas compostas de modelos e fotos bem editadas, muitas vezes as marcas de lingerie se afastam da mulher real para vender um padrão de beleza quase inalcançável. Com isso, a empreendedora e feminista Hayat Rachi resolveu criar uma marca que explorasse exatamente o contrário.
Batizada de Neon Moon, a empresa aposta em uma imagem corporal não tão endeusada, expondo em suas fotos mulheres que estamos mais acostumados a ver no dia a dia vestindo produtos que parecem ser bem confortáveis em atividades comuns, como a leitura de um livro ou até um papo entre amigas.
As imagens foram clicadas para angariar dinheiro para que assim a Neon Moon pudesse existir. A intenção inicial era conquistar investimento de 5 mil libras para então conseguir que os produtos sejam desenvolvidos e as lingeries estejam disponíveis no mercado. Até agora, uma montante de 7.400 libras já foi alcançada.
Calcinhas e sutiãs são compostos de fibras de bambu e não possuem aros de sustentação. Para comprovar seu compromisso com uma imagem positiva do corpo feminino, as fotos da campanha trazem modelos não-convencionais e não utilizaram nenhum programa de edição.
“Sempre me perguntei: se a lingerie não tivesse esse contexto sexualizado desde o momento em que ganhamos nosso primeiro sutiã, será que as mulheres seriam mais ousadas na vida? Nem tudo se trata de ficar sexy ou satisfazer os olhares dos homens”, afirmou Hashi ao The Huffington Post.
Além disso, ela pediu para que as modelos não se depilassem, quando convidou-as uma semana antes. “As meninas não deveriam questionar sua aparência ou achar que têm de se conformar às pressões da sociedade. É importante que não se comparem com padrões inalcançáveis de ‘beleza’. Em vez disso, elas precisam reivindicar os direitos sobre seus corpos e decidir sua aparência para si mesmas, não para os outros”.
Se interessou pela proposta da Neon Moon? Dá para colaborar aqui para que a empresa vire realidade.
Via: http://alllingerie.com.br/conheca-a-neon-moon-lingerie-feminista-que-exalta-as-mulheres-reais/
Deixe um comentário