O biquíni brasileiro cresceu e apareceu cheio de brilhos e detalhes. Nada de uma cor só ou tecidos convencionais. “Os tecidos tem uma textura diferenciada. Todos têm um bordado, principalmente nas listras. Cada listra tem um fio dourado ou um ziguezague colorido e diferente, com tecidos mais confortáveis”, explica uma estilista.
Nos lançamentos para o verão do Fashion Business, a maior feira de moda da America Latina, com 250 grifes, quase todos os biquínis têm enfeites com um metal especial, que não esquenta e nem enferruja.
Os novos biquínis mantêm o mistério e revelam menos o corpo da mulher. A parte de baixo, por exemplo, pode inclusive esconder o umbigo. As modelagens maiores são apostas das marcas que tentam conquistar o mercado internacional. Trata-se de uma tarefa que não foi fácil nos últimos anos.
A transparência do tule, os drapeados, franzidos e também a dupla face são criações das grifes que exportam até 60% da produção para a nova geração dos “Brazilian Biquinis”. Eles são bem diferentes dos modelos que correram o mundo como símbolo da sensualidade da mulher brasileira.
“As grifes brasileiras exportavam muito para os Estados Unidos e para a Europa. Com essa crise, essa exportação diminuiu, e elas recolocaram sua produção no mercado interno”, explica a organizadora da feira, Heloisa Simão
“Você vai encontrar um biquíni mais retrô e mais romântico. Essa é a linguagem que está mais na moda”, aponta a organizadora da feira, Heloisa Simão. [via: BDB]
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