Estar grávida ou amamentando não é motivo para você deixar a sensualidade de lado. Veja como é possível adaptar o seu gosto às mudanças do corpo nesses períodos
A gravidez ou o pós-parto não são desculpas para você perder a feminilidade. Apesar de não existir muitas novidades nesse mercado específico de lingeries – apenas aqueles modelos tradicionais e de cores pastéis – a mulher pode adaptar o seu gosto pessoal às necessidades desse período. “O conforto deve ser prioridade, mas não é preciso abrir mão do próprio estilo. As grávidas precisam se sentir muito bem em relação a sua sexualidade e não deixar o bem-estar de lado”, explica Ana Paula Junqueira Santiago, obstetra do Hospital São Camilo. “Se a gestante não se sentir confortável com a calcinha de cintura alta, ela pode usar um modelo mais baixo, tipo biquíni, sem problemas. O que deve evitar são as calcinhas de tecidos sintéticos e os sutiãs com armações, que podem machucar os seios”, diz.
Como explica Adriana Policastro, coordenadora de Enfermagem do Centro Obstétrico e Maternidade do Hospital Israelita Albert Einstein, as lingeries devem ser usadas até que o corpo volte ao normal e durante a amamentação (no caso dos sutiãs). “Porém, nada impede que as lingeries de costume sejam escolhidas se forem mais confortáveis”, explica. Raquel Penariol, advogada, diz que precisou trocar apenas o sutiã, tanto na gravidez quanto no pós-parto. “Continuei com os mesmos modelos de calcinhas de antes, apenas com um número maior”, afirma.
Como explica a obstetra Ana Paula, os seios são os primeiros a sofrer modificações durante a gravidez e no pós-parto. “A glândula mamária fica mais sensível e por isso precisa de mais sustentação. A mulher deve escolher os modelos com elásticos e alças mais largas e evitar os de armações, que podem machucar”, diz. Mônica Ivamoto, advogada, diz que foi difícil encontrar sutiãs diferentes dos tradicionais enquanto estava grávida, mas adaptou os modelos frente-única. “Usava esse sutiã principalmente à noite, e foi o mais legal que encontrei”, diz. Quanto ao pós-parto, o diferente foi apenas a cinta. E mesmo assim, ela encontrou um modelo mais confortável do que as tradicionais (com amarrações). “Foi difícil, mas consegui um sem costura, que na verdade poderia ser usado por qualquer mulher, e não apenas as que estavam no pós-parto”, conta Mônica.
Já Camila Maris Rodrigues, publicitária, não conseguiu se adaptar ao uso da cinta. “Moro em uma cidade muito quente e, por isso, a peça me incomodava. Usei apenas nos primeiros dias após a minha filha nascer. Hoje em dia posso dizer que o corpo praticamente já voltou ao normal”, diz Camila, que tem uma filha de 9 meses.
Para saber o que realmente é necessário durante a gravidez e o pós-parto, veja abaixo.
Sutiãs: com elástico mais reforçado, alça mais larga e ajustável, de algodão (por ser mais confortável) e fecho também para ajustar. |
Calcinhas: de algodão ou de malha, tipo biquíni (mais baixos) ou na altura do umbigo. Os modelos menos cavados proporcionam maior conforto principalmente após a cesárea. |
Bodies: indicados durante o pós-parto, principalmente para as mulheres que passaram por uma cesárea. Geralmente, é uma peça bem aceita, pois deixa a mulher mais confortável e elegante. |
Cintas: fica a critério do médico. É possível encontrar modelos mais confortáveis, que não apertam tanto quanto os mais antigos. |
Faixas de apoio para grávidas: devem ser usadas apenas quando a gestante está com muitas dores na lombar ou se a barriga está muito pesada (no caso das gestações de gêmeos, principalmente), se a mulher sentir necessidade. |
Fonte: Revista Crescer
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