Em 05 de julho de 1946 aconteceu “A explosão atômica experimental” e o universo feminino nunca mais foi o mesmo. Esse nome faz referência ao efeito que uma mulher de biquíni provocava na época, o de uma “bomba atômica”. Quanto à autoria, temos uma disputa de Jacques Heim que apresentou o “átomo” como o menor maiô do mundo e Louis Réard que mostrou o “bikini, menor que o menor maiô do mundo” e ficou com a fama do criador da peça.
Entretanto, as mulheres ainda não estavam preparadas para usar peças tão reduzidas para a época e por isso o biquíni foi proibido em vários países. O mercado cinematográfico, por outro lado, aproveitou a biquíni para exaltar a beleza de atrizes como Ava Gardner, Ursula Andress e Brigitte Bardot que usaram as peças indo contra todos os preconceitos da época. Assim, na década de 60 o biquíni atingiu o auge da popularidade, servindo inclusive de instrumento de contestação político-social.
No Brasil, ele só começou a ser usado no final dos anos 50 e atraía multidões para as areias de Copacabana, onde as vedetes Carmem Verônica e Norma Tamar desfilavam com seus biquínis. Multidões se aglomeravam em frente ao Copacabana Palace para admirar a beleza do corpo feminino que ficava à mostra com aquela peça tão polêmica em um primeiro momento.
[Via: temestilo]
Deixe um comentário