Já está claro que a sustentabilidade é sobre abraçar mudanças e tornar sua finalidade, visão e propósito em um comércio justo. Mas o que seria um comércio justo de verdade?
Esse é um movimento internacional que procura gerar benefício a quem produz. Trata-se de uma relação aberta entre produtores e consumidores que garante a divisão equilibrada dos ganhos, enfraquecendo a exploração por intermediários comerciais.
O resultado é uma remuneração justa e uma relação comercial estável, além de apoio técnico e financeiro, com benefícios das duas partes. O comércio justo se propõe a desenvolver as comunidades de produtores, tanto no aspecto socioeconômico quanto no que diz respeito ao meio ambiente.
Ser sustentável inclui uma estratégia sólida e um plano para entender e mudar a cadeia de suprimentos, não apenas reciclar ou se preocupar com o desperdício nas fábricas. Ou seja, o principal desafio para a indústria da moda é integrar a sustentabilidade em todo o seu negócio.
As gerações Y e Z querem transparência e conveniência
Hoje, os consumidores têm mais poder do que no passado para fazer a indústria mudar, e a legislação tem mais poder de pressionar. 60% da Geração Z e 39% dos Millenials querem ter um impacto no mundo e usar a moda para fazer campanha sobre política e igualdade de gênero.
Falando sobre o consumo da moda, os consumidores continuam a comprar roupas a taxas sem precedentes e, como consequência, a produção de roupas deve aumentar 63% até 2030, segundo especialistas da WGSN.
Em termos de preferências de compras, vemos que os consumidores jovens valorizam a conveniência e os valores, portanto, varejistas online que tiverem uma economia e administração transparentes saem na frente.
Com marcas emergentes posicionando-se como honestas e abertas, a transparência se tornará um ponto de paridade no futuro próximo?
Discussões recentes da WGSN concluíram que o futuro da sustentabilidade na moda é sobre a educação do consumidor através da transparência. O plano da Sustainable Apparel Coalition para tornar públicos os desempenhos ambientais e sociais dos produtos de vestuário através do índice Higg até 2020 vai marcar uma grande mudança no mercado da moda. Vamos acompanhar!
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