Utilizada desde a Roma Antiga para sustentar o busto feminino, a lingerie foi se aperfeiçoando ao longo dos anos e, hoje, além de proporcionar conforto, é uma verdadeira arma de sedução para muitas mulheres.
Assim como toda e qualquer peça do vestuário feminino, para chegar às lojas cada coleção passa por um processo de pesquisa de cores e texturas, além de provas em modelos e adaptações para os diversos biotipos da mulher brasileira. Para entender como funciona todo esse processo da produção de uma lingerie veja a entrevista a baixo feita com Margareth Lewinski, diretora de criação da Darling Lingerie.
Para ela, a escolha da lingerie depende, primeiro, do conhecimento da mulher sobre o seu próprio corpo. “Escolher a melhor lingerie para o dia a dia ou para um momento mais íntimo depende principalmente do conhecimento que a mulher tem sobre o seu próprio corpo. Saber o que deve ser realçado é muito importante”, diz Margareth.
Confira a entrevista!
Como se dá o processo de criação de uma coleção? Que critérios são estabelecidos?
Margareth Lewinski – O processo de criação se inicia a partir da percepção de um desejo coletivo. Observando as mulheres, sendo mulher e convivendo com mulheres, acabo tentando traduzir em lingerie aquilo que inconscientemente estamos todas buscando: mais conforto, mais bem estar, mais prazer em ser aquilo que se é. Os avanços da indústria têxtil também nos permitem o aperfeiçoamento das matérias e das técnicas para oferecer benefícios concretos, como leveza, maciez, beleza, correção.
Com quanto tempo de antecedência se faz a pesquisa de tecidos, cores e estampas para uma coleção?
Margareth – O período necessário para o desenvolvimento de uma coleção é de, no mínimo, seis meses. Quando começamos, na verdade, já temos alguns embriões que foram germinados um ano antes, referentes àqueles itens que demandam mais tempo para desenvolvimento como, por exemplo, novos tecidos ou novos bojos.
Quais as tendências para o Verão 2013? Qual delas você acredita que fará mais sucesso?
Margareth – Este verão está sendo uma estação verdadeiramente explosiva em termos de cores. Elas se tornaram a grande protagonista da estação, que é uma das mais alegres e livres que já vi. Cores vivas numa lingerie confortável tem tudo para dar certo no verão.
A lingerie já passou por um grande processo de evolução e aceitação por homens e mulheres em todo o mundo. Como você analisa a evolução das peças no Brasil?
Margareth – A lingerie refletiu o avanço da mulher na sociedade. Ela deixou de ser “roupa de baixo” e passou a aparecer. Em cada década este papel foi se tornando mais visível. Hoje, a lingerie faz parte do mundo fashion, ela contracena com a roupa, podendo servir-lhe como apoio, complemento ou até toma a dianteira para ser a roupa propriamente.
Por que as peças brasileiras fazem tanto sucesso no exterior?
Margareth – Vivemos uma sensualidade muito à flor da pele, seja pelo clima ou pela cultura. Assim, a nossa lingerie tem a nossa cara com uma modelagem própria, o que encanta os estrangeiros.
Como devemos escolher a lingerie correta para o nosso corpo?
Margareth – O primeiro passo é se conhecer bem. Quem se conhece sabe o que quer evidenciar e o que quer suavizar e é isso que deve ser levado em conta na hora de escolher a lingerie certa. Conhecendo o próprio corpo a mulher certamente saberá como estar bem vestida numa lingerie.
[Via: infonet]
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