A escritora e pesquisadora Rosemary Hawthorne vê nas calcinhas algo mais que a função de cobrir as partes íntimas. Em seu estudo, ela constatou que a história desse lingerie conta também a evolução das mulheres na sociedade
Com quase dois séculos de espaço garantido no guarda-roupa das mulheres, a calcinha tem muita história para contar. Mesmo gerando muita polêmica ao longo dos anos, essa peça feminina se tornou uma das mais indispensáveis no vestuário.
Não é à toa que, depois de tantas críticas, a calcinha hoje esteja nos seus dias de glória, ganhando até publicação, como a da pesquisadora inglesa Rosemary Hawthorne. Seu livro “Por baixo do pano – A história da calcinha” .
Conhecida como Knicker Lady (Dama das calcinhas) no Reino Unido, a escritora é um dos destaques britânicos quando se trata de história da roupa íntima que, para ela, está diretamente relacionada ao progresso da mulher ocidental.
Rosemary conta, na publicação, que “não existe outro item do vestuário que tenha sido alvo de reações tão díspares ao longo de toda sua história – de rostos corados de constrangimento até risadas abertas e cheias de malícia – ou que seja capaz de despertar associações tão ambíguas”.
Até o século XVIII, calções ou ceroulas eram peças exclusivamente masculinas. E ai das moças que ousassem vesti-las! No mínimo, eram consideradas libertinas e imorais. Toda a vestimenta tida como necessária para as mulheres se resumia a saia longa, uma ou duas anáguas, corpete e uma camisola de linho.Fonte: Globo.com
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