Lingerie e loungewear_ Novos hábitos de consumidores devem perdurar após o fim da pandemia_

Lingerie e loungewear: Novos hábitos de consumidores devem perdurar após o fim da pandemia?

1 julho, 2020


8 min (tempo estimado de leitura)

Veja como as mudanças forçadas pelo Covid-19 afetam o comportamento do  consumidor e  REINVENTE-SE!

Mudanças têm acontecido na vida de pessoas do mundo inteiro devido a pandemia e a necessidade do isolamento social. Mas, será que quando terminar a pandemia, esses novos hábitos irão perdurar? De acordo com relatórios recém divulgados pelo portal WGSN e constatações do mercado observadas pela Zanotti, a pandemia pela qual estamos passando em todo o mundo, devido ao Covid-19, está acarretando mudanças de comportamento e consumo que tendem a perdurar pelos próximos anos.

As pessoas estão procurando cada vez mais por peças casuais e confortáveis neste momento. Portanto, roupas íntimas são buscadas pelos consumidores com essa finalidade. Confira as principais tendências em relação ao mercado de Lingerie e Loungewear para o momento atual e para o pós pandemia:

 

SILHUETAS E ESTILOS:

Com o conforto sendo o protagonista da vez, a categoria de sutiãs e tops, tanto esportivos quanto casuais, deve focar em tecidos com tecnologias de adaptação, além de designs práticos e minimalistas. Modelos que são vestidos pela cabeça, ao invés de fechados com colchetes, são uma opção interessante.

Mais uma vez os aros estão em queda e as alças e bases largas em evidência.

Como as pessoas estão fazendo mais treinos físicos em casa, uma oportunidade é apostar na criação de um produto híbrido que possa ser usado no dia a dia e também para fazer atividades físicas. Tecidos devem trazer sustentação e eliminar a fricção e o suor dos seios.

Quando o assunto são calcinhas, o conforto é obrigatório e deve ser considerado principalmente na escolha de tecidos e modelagens.

Os pijamas aparecem em tecidos leves, modelagens com botões frontais e recortes que remetem à alfaiataria, conferindo conforto e ao mesmo tempo elegância como uma opção para o home office.

CORES:

Considerando a demanda pelo conforto, as cores têm grande papel na diferenciação e valorização das peças.

Esse é um momento para tons neutros, terrosos e pastel. Até os coloridos ficam aquecidos e acinzentados, destacando a qualidade atemporal das próximas temporadas.

Entre as cores em alta para o verão, que pretendem levar positividade para as coleções, destacam-se o amarelo gema, o terracota e tons de azul moderno.

ESTAMPAS:

Com tendências atemporais em destaque, evite o desperdício e reutilize os pequenos florais, xadrezes, listras e estampas tropicais.

A inovação fica por conta dos abstratos como estampas artísticas, aquarela, texturas da natureza e tie-dyes digitais.

Em relação às estampas localizadas, leve felicidade e otimismo para o consumidor com estampas super comerciais de frases positivas.

 

MATERIAIS:

Para conferir extremo conforto e funcionalidade às peças da nova geração, opte por matérias-primas em poliamida e com elasticidade. Rendas com o toque sedoso da poliamida e tecidos de algodão também são as melhores escolhas, especialmente para tops, calcinhas e pijamas.

 

INOVAÇÃO:

Para as marcas mais inovadoras, que procuram agregar valor e apresentar funcionalidade, esse é o momento para testar o lançamento de produtos sustentáveis, tecidos cosméticos (hidratante, redutor de celulite, com proteção UV, etc.) e terapêuticos, além de tecidos autolimpantes que são mais benéficos ao meio ambiente, economizando água e energia e reduzindo os níveis de poluição e os custos de lavagem, além de eliminar os odores.

 

FACILIDADES:

Os canais digitais facilitaram muito a venda de Moda Íntima. Nesse período o  consumidor tem se aventurado nas compras online e se acostumou com algumas facilidades que, certamente, não deseja abrir mão em seus consumos futuros (forma de pagamento, delivery, catálogo virtual).

As provas de roupas foram vetadas para evitar a contaminação e os provadores virtuais, mais do que nunca, caíram no gosto das pessoas, o que se torna ainda mais relevante quando falamos em peças íntimas. As marcas precisaram se adaptar e oferecer tabelas de medidas para o consumidor comprar o tamanho certo via online e evitar as trocas, sabidas das variações de tamanhos que existem entre as modelagens de diferentes marcas. É importante informar em seu site, catálogo ou redes sociais as medidas do busto, cintura, quadril, etc. E, sempre que possível, mencionar as medidas dos modelos que vestem as peças nas fotos, para comparativo do consumidor. Um exemplo inovador é a Marca SKIMS da Kim Kardashian, que traz em sua loja online a variação de tamanhos ilustrada com fotos de modelos nos tamanhos respectivos.

Lingerie e Loungewear - pós pandemia

Um estudo da BounceX, empresa de tecnologia voltada ao marketing, identificou que as vendas de produtos de moda voltaram a disparar, principalmente no segmento de loungewear. O levantamento feito em abril, com cerca de mil e-commerces, constatou que o comércio online de roupas íntimas aumentou 69% em comparação com a semana anterior. 

 

MARCAS COM VALORES E ATITUDE 

Viver em isolamento também faz com que analisemos valores e as necessidades do coletivo no mundo. Marcas passaram a deixar evidente seu propósito, para ter relevância para a sociedade. 

Um estudo sobre hábitos realizado pela Kantar Insights mostra, inclusive, que os consumidores esperam atitudes que colaborem de fato com o dia a dia, atuando na linha de frente neste momento difícil. Por isso, muitas marcas investem em ações sociais, que além de contribuir com a sociedade, geram o reforço pelos valores das empresas.

O fato é que a pandemia forçou mudanças repentinas e gritantes em nossas vidas. Consumidores que antes iam até as lojas físicas para comprar determinados produtos, passaram a utilizar canais online. Antes e agora, os consumidores buscam cada vez mais por uma experiência positiva, se ela realmente ocorrer e for agradável, esse hábito não voltará atrás.  Ele passará a comprar ‘um produto’ e escolher a forma mais confortável. 

Outro ponto mostra que o consumidor começou a ser mais conectado e a tendência é de que permanecerá assim pós pandemia. Além disso, acessos a plataformas de vídeo, podcast, conteúdo por streaming crescem vertiginosamente – com objetivo de entretenimento, mas também também de aprendizado e profissional.

A expressão que ganha nosso vocabulário: “novo normal”. Indica que além de hábitos alterados, precisaremos aprender a viver não só com o Coronavírus, mas com tudo mais que nos desafia. 

Coisas que antes não existia nenhuma racionalização – como ir ao mercado, farmácia e sair na rua de repente, são limitadas e demandam esforço e até mesmo uma estratégia – de guerra e com muita proteção e higienização. 

A busca pela previsão de um “novo normal” é difícil e tenta ser prevista por combinação de cenários e possibilidades, que causam ansiedade e dificuldade de encarar o presente. Essa é a hora de encontrar uma nova forma de passar por tudo da maneira mais saudável possível. E você vai conseguir, estamos juntos nessa!

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