Mesmo que o objetivo final seja sempre vender roupas, o mais importante, principalmente nas passarelas, é apresentar o conceito e a tendência da coleção criada. Por que? Fábricas precisam sempre sair da zona de conforto, ousar, sair do básico e diversificar para vender mais!
Tudo começou nos Estados Unidos, no período pós-guerra quando o país estava enriquecendo e o estímulo consumista começava a crescer. Os anos 60 começaram com roupas comportadas, básicas e elegantes. Vestidinhos pretos, nudes, cortes retos nos ombros e cabelos volumosos eram a norma. E a partir dali começaram a surgir as tais tendências que falamos tanto hoje em dia.
Mas afinal, o que são tendências?
São previsões e especulações quanto ao uso de roupas, maquiagens, sapatos, acessórios, bolsas, cores, tecidos, estampas, etc. Essas previsões são feitas com base no ciclo da moda. São os resultados do ritmo contínuo deste mercado e reflexo do interesse social no mesmo.
As tendências são obtidas através de pesquisa de consumo, análise de valores sociais, de desejos particulares dos consumidores, de criações inovadoras de estilistas, de releituras de quadros históricos, e outros. O resultado pode ser visto, duas vezes ao ano em Paris, na Premiere Vision, a maior feira do segmento no mundo, organizada desde 1973.
Tudo isso para despertar o desejo de consumo nas pessoas. O desejo do novo e do diferente e ao mesmo tempo de se sentir parte de uma tribo, de um grupo. Outro motivo para a existência das tendências é para diversificar os produtos do mercado e fazer a economia girar.
Isso impactou e impacta até hoje desde o desenvolvedor de cores, malharia, fios até o consumidor final. E como é a sua relação com as tendências, você é antenado? Então dá uma olhada nessa tendência para o verão 2017/2018!
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