Uma coisa é certa: as vendas online, a tecnologia no varejo e a busca pelo comércio justo por mais que, aqui no Brasil, ainda não sejam estratégias 100% utilizadas, já fazem parte do mercado da moda e só vão se destacar cada vez mais.
Uma prova disso é a pesquisa de mercado da Technavio de 2016 que prevê um aumento de 17% no mercado online de lingerie até 2020, com base no crescimento do uso desse canal de vendas e do seu faturamento.
Mas e a economia, a crise, a inflação? Qual será o futuro do comércio de moda íntima em 2018? Será que vale a pena investir no mercado da moda nesse ano ou ainda estamos em um período de recesso?
Previsões do mercado da moda
O IEMI Inteligência de Mercado, especialista em estudos do mercado da moda, informou que de 2014 para cá os setores de moda íntima, praia e fitness também sofreram com a crise interna, tanto quanto os demais.
Porém, a moda íntima é o nicho com a melhor recuperação, retomando os níveis de produção pré-crise e em busca do maior nível de produção dos últimos quatro anos agora em 2018.
Ou seja, por mais que o mercado ainda sinta os efeitos da crise e que os consumidores estejam cautelosos, o mercado da moda vai ter uma retomada na produção e faturamento.
Comportamento do consumidor
Isso porque, ao comparar o que mudou entre 2014 e 2017, o IEMI constatou que os consumidores estão comprando menos peças, com maior frequência e gastando mais. E o principal grupo consumidor é a classe B e C, que corresponde a 62% da população e 70% do consumo de vestuário.
O que chama a atenção é a queda na procura por produtos básicos, clássicos e sérios em 23% e o crescimento de 55% na busca pelo diferente, jovem, despojado, sexy e romântico. Os consumidores estão buscando produtos acessíveis, porém, com mais qualidade e design de produto.
O mercado da moda no mundo
O estudo “Cadeia Global de Valor”, divulgado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), mostrou que o Brasil perdeu espaço, nas últimas décadas, no mercado internacional de produtos têxteis e de vestuário.
Mesmo assim, ainda é o quinto maior produtor têxtil do mundo, atrás de China, Índia, Estados Unidos e Paquistão, e o quarto maior produtor global em confecção. O que só reforça o grande potencial do nosso país, onde foram apontadas grandes oportunidades de comércio como: algodão orgânico, jeans, moda praia, moda íntima e tecidos inteligentes feitos com grafeno.
Seja com novos investimentos ou com o retorno da crise, esse ano promete ser de muito trabalho para o setor têxtil. Então, comece agora mesmo a projetar suas novas coleções seguindo as macrotendências que compartilhamos no nosso Trendbook 2020/21.
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