As campanhas de lingerie costumam ser todas iguais e passam a sutil mensagem de que apenas mulheres magras ficam bonitas em calcinhas e sutiãs sensuais.
Você já percebeu que as campanhas de lingerie só trabalham com as chamadas “mulheres perfeitas” ou com o “corpo perfeito”? E que mais da metade dos brasileiros está acima do peso? Parece que não faz muito sentido, não é mesmo?
Por isso, as mulheres têm cada vez mais procurado por referências reais e têm levado muito isso em conta na hora da compra. Algumas marcas, felizmente, parecem estar quebrando esse padrão e colocando mulheres diferentes para estampar suas coleções ou publicidade.
Mulheres reais
Você sabia que em 2017 foi a primeira vez que a maioria das mulheres respondeu à Pesquisa e Inteligência de Mercado da Abril que pensa primeiro em ficar sensual para si mesma do que para os outros, ao comprar uma lingerie?
Nas pesquisas de 2009 e 2013, a opção que se sobressaía era a de se agradar, mas também agradar ao parceiro. A mudança nesse ano conversa com esse momento de empoderamento feminino e valorização da mulher que estamos vivendo.
Mas por que você deveria mudar suas campanhas de lingerie? Se a sua marca (missão e visão) se identifica com a diversidade, respeito e quer se destacar como novidade no mercado, essa é a sua grande chance.
Aqui no Brasil, algumas empresas também abraçaram o plus size e tiveram ótimos resultados de venda e de visibilidade. Como já falamos aqui, esse mercado está em plena ascensão, por isso, nada melhor que mostrar como a sua lingerie veste bem também em números maiores para criar um vínculo e bom relacionamento com esse público em potencial.
Cases de campanhas de lingeries
A marca de lingerie Arie, aumentou em 20% suas vendas com mulheres de todo o mundo, somente ao celebrar a beleza do corpo único. Com resultados assim, percebemos que essa é uma tendência mundial: apostar em campanhas de lingeries com mulheres reais.
Afinal, não são apenas marcas desconhecidas ou novas no mercado que estão mudando sua visão. A Zara, a H&M, a Target e a Naja também apostaram em mulheres reais e na abolição do Photoshop para aumentar a identificação de suas clientes com os seus produtos e aumentar suas vendas.
O que você acha dessa pequena revolução no mundo da moda?
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